HERESIOLOGIA.

Heresiologia - heresias, seitas e erros, de hoje

 

Seita (< latim secta = "seguidor", proveniente de sequi = "seguir") é um conceito utilizado para designar, em princípio, simplesmente qualquer doutrina, ideologia ou sistema que divirja da correspondente doutrina ou sistema dominante, bem como também para designar o próprio conjunto de pessoas (o grupo organizado ou movimento aderente a tal doutrina, ideologia ou sistema), os quais, conquanto divergentes da opinião geral, apresentam significância social.
Usualmente conecta-se o termo à sua significação específica (stricto sensu) apenas religiosa, com o que por "seita" entende-se, a priori e de ordinário, imediatamente "seita religiosa". Porém, tal nexo causal não é imperativo, pois nem sempre uma seita está no domínio religioso.


Índice

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[editar] Considerações filosóficas

  • Seja qual for a sua inserção semilógica, imprescindível é saber que seita, como ideologia ou como grupo que a professa, está colocada em desfavor no jogo do poder, face ao(s) detentor(es) da dominação. Isso vale em religião, política, ou outra qualquer expressão humana.
  • Seita é conceito sempre relativo em termos circunstanciais de espaço-tempo e de grau de abrangência cultural e/ou populacional.
  • Além disso, é conceito dinâmico, pois o que é "seita" num dado lugar, num dado momento histórico e para dada abrangência cultural e/ou populacional, pode vir a ser a ideologia dominante numa outra circunstância (espaço-tempo, cultura etc. diferentes, subsequentes).
O conceito essencial de "seita" conecta-se com o de heresia, já que este significa o conjunto de idéias que, em princípio e face às consideradas dominantes, destas divergem e devem, portanto, ser rejeitadas. A questão da rejeição é, naturalmente, tão pura e simplesmente, apenas imposição do poder da estrutura ideológica que está no domínio.

[editar] Etimologia

A palavra seita provém do latim secta (de sequi, que significa seguir), um curso de acção ou forma de vida, designando também um código comportamental ou princípios de vida ou ainda uma escola de filosofia ou doutrinas. Um sectator é um guia leal, aderente ou seguidor.
As palavras sectarius ou sectilis referem-se também ao corte ou acto de cortar, embora a etimologia da palavra não tenha semelhança alguma com a definição moderna que lhe é dada dentro do contexto atual.

[editar] Seita religiosa

Seita designa um grupo de pessoas (um movimento) que professam nova ideologia divergente daquela da(s) religião(ões) que são consideradas dominantes e ou oficiais, geralmente dirigidos por líder com características de personalidade consideradas carismáticas, mas ainda com fraco ou pouco reconhecimento geral por parte da sociedade. Mas, já se viu, a questão do reconhecimento é tão-apenas relativa.
  • Em oposição, o termo denominação religiosa é utilizado para designar os movimentos com reconhecimento geral na sociedade, de forma tal que, no Islão, os grandes grupos de seguidores wahhabis, xiitas e sunitas sejam considerados por muitos como seitas - que de fato o são, no sentido etimológico da palavra. A regra se aplica também a qualquer outra divisão religiosa, contudo, pelo sentido que lhe é atribuído, muitas consideram inadequada tal denominação.
As chamadas seitas, são consideradas pessoas que seguem uma tal doutrina.
  • Muitas das chamadas "seitas" desmembram-se, cessam ou mudam de direção ideológica e/ou doutrinária com o desaparecimento dos seus líderes. Outras vezes, na ampla dinâmica histórica, aqueles outrora ditos "seitas" passam a assumir posição de domínio.
  • Do ponto de vista legal, os estados ocidentais passam a reconhecer as seitas religiosas como denominações religiosas quando estas obtêm registro oficial como pessoa jurídica, embora a perseguição religiosa e as injunções de manipulação de poder nem por isso se extingam. Com efeito, têm sido uma prática constante ao longo dos tempos para os grupos considerados como seitas.
  • Segundo o Vaticano todas as denominações cristãs divergentes da Igreja Catolica Apostolica Romana são consideradas seitas.




                      FALAREMOS NESTA PÁGINA SÓ DE SEITAS.
 

 

ROSA CRUZ

Pr. João Flavio Martinez

Origem remota, rituais ocultos, superdesenvolvimento mental - são alguns dos assuntos que fascinam os iniciados no rosacrucianismo. Dizem os rosa-cruzes que para entender seus ensinos é preciso recuar à época do Império Egípcio, e assim dão a sua origem ao tempo em que os egípcios ainda transmitiam suas idéias imprimindo sinais herméticos em tijolos de barro, tempo que antecede o uso do papiro como escrita. Afirmam ainda que a primeira Loja Branca teve início no reinado do Faraó Amenófis I.

Christian Rosenkreuz é conhecido como o fundador do rosacrucianismo. Nascido em 1375, na fronteira da Alemanha com a Áustria, onde se educou e se desenvolveu, Rosenkreuz começou a viajar e após percorrer a Alemanha, Áustria e Itália, encaminhou-se para o Egito, onde foi bem acolhido pelos irmãos da Loja Egípcia. Ali, foi admitido em todos os graus dos mistérios egípcios e fundou a Ordem Rosa-Cruz.

Assim como a Maçonaria se intitula uma sociedade secreta, assim também são os rosa-cruzes. No século 18, deu-se o título de Rosa-Cruz a todas as entidades que afirmam ter relações secretas com o mundo invisível. Da mesma forma como a Maçonaria nega sua condição de entidade religiosa, assim o fazem os rosa-cruzes. Pode-se afirmar, entretanto, que o rosacrucianismo é um tipo de sociedade religiosa eclética ou sincrética, pois admite em seu quadro associativo pessoas de todas as religiões. Tem seu templo, a sua loja do lar. Tem seus sinais de reconhecimento, tem palavras de passe e apertos de mão, tem também diversos graus e há cerimônias especiais para a entrada nesses graus.

Religião ecumênica

Declarações sobre sua condição de seita religiosa são comprometedoras e contraditórias: Já disseram que o trabalho Rosa-Cruz se torna uma religião para alguns de seus membros. Isto é verdade desde que com isto não se queira dizer que a Ordem se transforme em igreja. Aos rosa-cruzes pede-se que freqüentem as suas respectivas igrejas, e que cooperem no bom trabalho que estão realizando; ao mesmo tempo, porém, os ensinamentos... podem se tornar a religião de uma pessoa, seja ela metodista, presbiteriana, protestante episcopal, católica romana ou de qualquer outra seita.

No verbete Religião afirmam que... O conhecimento de Deus e de suas manifestações suscita real devoção religiosa da parte dos rosa-cruzes, e o místico é sempre um sincero estudante de teologia básica. Todavia, além de associar-se a igrejas sectárias a fim de auxiliá-las na importante obra que estão realizando, o rosa-cruz é liberal, é tolerante em sua religião e vê Deus em tudo e em cada uma de suas criaturas. (O destaque é nosso).

Incentivando o estudo de suas monografias dizem mais: Se para o estudante, os ensinamentos rosa-cruzes tiverem se tornado sua religião, deixe que eles permaneçam assim, como coisa pessoal, apenas sua, e não permita que um gesto ou uma palavra de sua parte possa sugerir a alguém que prefere permanecer afastado das igrejas devido aos seus estudos rosa-cruzes. Poderá ser leal a ambos: auxiliar a ambos e, ao mesmo tempo, servir a Deus e prestar maior auxílio à humanidade através desses dois canais. (Monografia do Templo, 12º n.61, p. 4) (O destaque é nosso).

Ademais, os rosa-cruzes afirmam que não constituem uma sociedade religiosa cristã. Se a Ordem Rosa-Cruz fosse uma organização puramente cristã, isto significaria que em todas as terras onde outras religiões fossem aceitas, os rosa-cruzes teriam de ser cristãos. Esta não é a verdade. (Monografia do Templo, 12º n. 102, p. 2).

Como vemos, embora negando e depois afirmando, os rosa-cruzes confessam ser uma religião, mas destacam que não se trata de uma religião cristã. É uma religião eclética. A Bíblia ensina que não existe possibilidade de alguém servir a dois senhores em Mt 6.24 e que não devemos nos colocar debaixo de um jugo desigual com os infiéis, notoriamente uma sociedade ocultista (2 Co 6.14-17). Para muitas pessoas, qualquer tipo de culto é aceitável e não examinam as Escrituras para verificar como Deus vê essa situação de duplicidade religiosa. Nas Escrituras, vamos encontrar que Deus não aceita qualquer tipo de culto. Olhando em Gênesis 4.3-7 encontramos dois irmãos - Abel e Caim - oferecendo culto a Deus. O oferecimento de Caim foi rejeitado e o de Abel foi aceito. Na Bíblia encontramos Deus exigindo adoração exclusiva em Dt 6.5; Êx 20.5. Só existe um meio aceitável de adorar a Deus (Jo 4.23-24) e os demais são inconvenientes e impróprios (Mt 7.13-14).

A Rosa-Cruz se vangloria de ter em seu rol de membros pessoas consideradas ilustres na História, contudo o apóstolo Paulo era um doutor da lei e, quando no judaísmo, havia estudado aos pés do sábio Gamaliel. Agora que era cristão, não se envergonhava do Evangelho de Cristo, ao contrário, (Rm 1.16-17), admitindo até que não eram muitos os poderosos segundo a carne que haviam aceitado a fé cristã. Então, declara em 1 Co 1.18: Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está a escrita? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação (1 Co 1.18,21).

Como vimos, quão diferente é a linguagem de Paulo da empregada pelos rosa-cruzes! Fazem declarações bombásticas de pessoas ilustres para ressaltar o conhecimento secreto revelado a pessoas consideradas ilustres neste mundo por meio dos seus ensinos secretos, quando Cristo, o próprio Evangelho, veio e viveu entre os humildes e sua mensagem é aceita e compreendida por todos os homens sinceros de coração (Mt 11.25).

Símbolos e Misticismo


Utilizam-se de objetos em suas práticas ocultistas tais como: incenso, estátuas, toalhas, aventais, bandeiras, decalques, discos, fitas K-7; publicações como monografias, de vários graus, enviadas pelo Correio para os membros do Sanctum da Grande Loja.

Quando uma pessoa se converte, abandona as práticas ligadas ao ocultismo. Essas práticas são chamadas de artes mágicas e todos os objetos de livros ligados a essas artes devem ser abandonados e se possível até queimados. Esse era o modo como agiam os primitivos cristãos (At 19.18-19).

O símbolo da Ordem é uma cruz negra com uma rosa vermelha no centro. A Cruz representa o corpo humano, com os braços abertos voltados para a luz. No centro, no ponto em que o braço horizontal da cruz se une à madeira vertical, está sobreposta a rosa, representando a personalidade-alma. Essa rosa, parcialmente desabrochada, simboliza a consciência em evolução à medida que recebe a Luz Maior (Manual Rosa-Cruz, p. 235, 7ª edição, 198l).

A saudação rosa-cruz é feita com as seguintes palavras: Floresçam as Rosas na tua Cruz. A resposta à saudação é: E também a tua (O Caos das Seitas, p. 87).

Sendo uma entidade religiosa com práticas ocultistas, propaga curas por meio de poderes extra-sensoriais conhecidos pela sigla PES. Promete desenvolver o poder da vontade; manter a saúde; superar hábitos maus, atingir uma conscientização cósmica; mudar o ambiente; superar o complexo de inferioridade; decifrar antigos símbolos. Essa condição de práticas ocultistas não é negada pelos rosa-cruzes. Dizem que seu estudo é o mais completo, integral, minucioso e maravilhoso curso de alta instrução em metafísica, ocultismo, magia natural, psicologia e desenvolvimento mental, que o homem jamais teve.

Palavras mágicas


Afirmam os rosa-cruzes que existem certas palavras mágicas que, quando pronunciadas, trazem proteção contra circunstâncias adversas. Os membros dos graus inferiores quando se confrontaram com situações graves e ameaçadoras, ao repetir, imediata, silente ou suavemente a palavra Mathrem, ou a palavra Mathra, trouxe-lhes proteção imediata para o corpo e paz para a mente. Por exemplo, os membros que se confrontaram com colisões quase certas foram protegidos quando rápida e mentalmente repetiram a palavra Mathrem ou Mathra. (Monografia do Templo, 12º, número 206, p. 3). Outras palavras são... RA-MA. Pronunciar essa palavra sagrada e fazer com que ambas soem como o A. (Monografia do nono Grau, número sete, p. 4). A palavra RAMA deve ser pronunciada alongadamente da seguinte forma: RAAAAAAAAA-AAAA-MAAAAA-AAAAAAAA.

Um dos rituais mais praticados é assim descrito:

"PREPARAÇÃO"
"Selecione qualquer ocasião do dia ou da noite, e qualquer período da semana que seja mais conveniente para realizar este ritual. Requererá o isolamento de uma convocação de Sanctum."

Velas: Acenda duas velas (archote) no altar de seu Sanctum, colocando-as cerca de 20 cm de distância uma da outra, no mesmo plano. Se tiver a Cruz do Sanctum, coloque-a ligeiramente por trás das duas velas e no centro entre as mesmas.

Incenso: Na ocasião em que preparar as velas, acenda também o incenso no Incensório. O Incensório deve ser colocado cerca de 10 cm em frente à Cruz do Sanctum.

Avental: Se tiver o seu avental ritualístico, deverá usá-lo, atando-o da maneira usual.

Luzes: Todas as luzes devem ser apagadas, em seu Sanctum, com exceção das velas e a lâmpada próxima à cadeira em que estiver sentado, para a leitura. Evite, se possível, ter luzes brilhantes acesas no teto (Ádito número Um, p. 6).

Ensinos que entram em conflito com a Palavra de Deus - A divindade do homem.

Essa pretendida evolução do homem indicada pela rosa desabrochada é elevar o homem à divindade, como afirmam: O (uso do) símbolo da Rosa-Cruz, não como símbolo religioso, mas como símbolo divino, representa a verdadeira divindade do homem e de toda a natureza (Manual Rosa-Cruz, p. 89). Esse ensino panteísta (Tudo é Deus) é antibíblico. O homem foi criado por Deus (Gn 1.1), à sua imagem e semelhança. É criatura e não um deus (Gn 1.26-27). O homem é homem e Deus é Deus, não podem ser confundidos (Is 31.3; Ez 28.2,9).

Para criarem a consciência da sua divindade os rosa-cruzes são aconselhados a repetir continuamente as seguintes palavras: Eu sou puro! Eu sou puro! Eu sou puro! Minha pureza é a pureza da divindade do templo Sagrado (Cro-Maat! - Monografia Semanal, segundo Grau, número Um, p. 6). Deus é distinto da sua criação, embora não esteja distante dela. Entende-se com isso a transcendência e a imanência de Deus. A transcendência de Deus é a característica de Ele ser distinto da criação e a imanência de Deus indica que Ele não abandonou a criação como ensina o deísmo. Paulo abordando o assunto no seu discurso no areópago de Atenas disse: O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens, nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas. E de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação (At 17.24-26).

Reencarnação


A doutrina da reencarnação é uma das principais doutrinas dos rosa-cruzes e eles não fazem segredo disso. De acordo com a lei de encarnação, cada ser humano renasce no plano terreno a cada 144 anos, em média. Em outras palavras, se pudéssemos acompanhar as reencarnações de uma pessoa em um período de mil anos atrás, verificaríamos a ocorrência de um renascimento em um novo corpo a cada 144 anos, em média. Se uma pessoa vive somente 80 anos neste plano terrestre e, em seguida, eleva-se a uma vida mais alta pela transição, a alma e a personalidade da referida pessoa permanecem no plano cósmico psíquico cerca de 64 anos antes de se reencarnar, a fim de completar o ciclo de 144 anos... A criança que passa para o plano cósmico aos quatro anos de idade teria de permanecer no mesmo 140 anos aguardando a reencarnação. (Monografia de Neófito, segundo grau, número doze, pp. 4-6).

A Bíblia enfatiza que o homem só passa uma vez pela terra em Hebreus 9.27, "aos homens está ordenado morrerem uma só vez vindo depois disso o juízo". Se morrem uma só vez é porque só podem nascer uma só vez. Depois da morte... juízo e não retorno a este "plano terrestre".

O ensino de Jesus em Lc 16.22-26 mostra o seguinte: a) a unicidade da vida terrestre; b) a existência de um lugar de felicidade após a morte (2 Co 5.6-8; Fp 1.21-23); um estado consciente de tormento para os que o rejeitaram como Salvador e Senhor (Lc 16.22-24); c) a futura ressurreição do corpo: glorificado para os cristãos e de vergonha para os não-cristãos (Jo 5.28-29). Pela doutrina da reencarnação ninguém se salvaria, seria um vai e vem sem fim, pois quem viesse pagar uma dívida iria contrair outra para futuras reencarnações.

Deturpação da Bíblia

                                               


a) As últimas palavras proferidas pelo Mestre Jesus, na Cruz, foram RA-MA.
Se examinassem um pouco melhor a Bíblia encontrariam que as últimas palavras de Jesus na cruz foram Tudo está consumado (Jo 19.30).

b) Sobre o Jardim do Éden:

...no alvorecer da evolução do Homem, encontramos o homem e a mulher em lugar alegoricamente chamado Éden - o Jardim... Devemos, portanto, considerar o Jardim do Éden como uma condição e não um lugar... (Monografia do Templo, nono Grau, número Um, p. 4).
Consideramos o relato bíblico do Jardim do Éden realmente um lugar, uma realidade histórica, e não um relato alegórico. Jesus se reportou, em seus ensinos, sobre a criação de Adão e Eva como verdades históricas da criação do primeiro homem e da primeira mulher (Mt 19.4-6). O mesmo fez o apóstolo Paulo falando da queda dos nossos primeiros pais (Rm 5.12).

c) EU SOU O CAMINHO

E, naturalmente, temos esta outra maravilhosa e iluminadora declaração do Grande Mestre, falando desta vez como CRISTO RESSUSCITADO... Ele não pronunciou esta frase no sentido pessoal, e que Ele não estava falando como Jesus, o Homem, ou como um Líder Divino... Naqueles dias o CAMINHO era uma escola mística esotérica e secreta que aqueles que guiavam aos outros n'O CAMINHO eram perseguidos. (Monografia do Templo 9º, número 29, p. 3).
Ora, lendo Jo 14.6 e o contexto vemos que Tomé perguntou a Jesus sobre o caminho para a casa do Pai (Jo 14.2-3) e Jesus responde dizendo ser Ele o caminho, e a verdade e a vida. "Ninguém vem ao Pai, senão por mim." Jesus é esse caminho e não uma escola mística esotérica. É um ensino esdrúxulo (Hb 13.9).

Trindade

Falando sobre a Trindade, assim se manifestam os rosa-cruzes: Os místicos compreendiam muito bem o que Jesus quis dizer por Sagrada Trindade ou por 'Pai, Filho e Espírito Santo'. Eles conheciam a lei do triângulo e como a divindade pode ser representada pelo símbolo do triângulo ou pelos três. Eles não puderam compreender, contudo, outras características da religião cristã adicionadas a ela séculos depois. (Monografia do Templo, 12º, número 102, p. três).

A doutrina da Trindade é usualmente declarada nos seguintes termos: Na natureza do único e eterno Deus há três pessoas eternamente distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Todas as três pessoas são o mesmo Deus, embora o Pai não seja nem o Filho nem o Espírito; o Filho não seja nem o Pai nem o Espírito; e o Espírito não seja o Pai nem o Filho. Isto pode ser visto nas referências de Mt 3.16-17; Jo 14.16,26; 2 Co 13.13.

A identificação da ordem batismal de Jesus na fórmula trinitária de Mt 28.19, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo em nada se relaciona com essa lei do triângulo mencionada pelos rosa-cruzes.

O que pensam sobre Jesus

As opiniões dos rosa-cruzes sobre Jesus são estranhas e extravagantes. Os conceitos emitidos sobre Jesus são até blasfemos. Nós que podemos ver o futuro, compreendemos que o próximo grande salvador mundial, o próximo Cristo do homem, e o filho de Deus, nascerá livre de qualquer relação com qualquer organização, com qualquer seita ou religião, com qualquer movimento que seja limitado a certas pessoas ou crenças. (Monografia do Templo, 10º, número 30, p. 6).

Os rosa-cruzes falam de outro Cristo que ainda vai nascer para se tornar o salvador do mundo. Estão falando do anticristo (1 Jo 2.18). Seria Lord Maitreya da Nova Era? Jesus falou da vinda de falsos cristos e esse anunciado não deixa de ser um deles (Mt 24.5, 23-25).

SER EVOLUÍDO

Jesus foi, inquestionavelmente, a culminação da evolução de centenas dos grandes místicos e seres inspirados dos séculos anteriores. (Monografia do Templo, 11º, número 34, p. 4).

O Jesus bíblico é imutável. Duas declarações nesse sentido são encontradas em Jo 8.58 e Hb 13.8, contestando assim a declaração rosa-cruz de ser Jesus uma suposta evolução de centenas de grandes místicos.

NÃO MORREU NA CRUZ

Os antigos registros da Grande Fraternidade Branca e outros documentos que constam dos arquivos rosa-cruzes demonstram claramente que, depois que Jesus retirou-se para o mosteiro do Carmelo, viveu por muitos anos, realizando reuniões secretas com seus Apóstolos e devotando-se, pela meditação e pela prece, à formulação de doutrinas e ensinamentos para serem divulgados pelos apóstolos (A Vida Mística de Jesus, p. 266). Refutando as declarações rosa-cruzes afirmamos que Jesus não pode ser comparado a qualquer outro líder religioso. Ele fez declarações tão fantásticas que causaram protestos dos seus contemporâneos. Quando contestado nas suas reivindicações, comprovava sua autoridade realizando milagres. Quando curou o coxo que fora levado à sua presença por quatro amigos, declarou: Filho, perdoados estão os teus pecados. Contestado pelos presentes sobre sua autoridade para perdoar pecados, deu ordem ao paralítico que tomasse sua cama e se levantasse, o que foi feito de imediato. Sua autoridade fora comprovada (Mc 2.1-11).

O Evangelho pregado por Paulo, declarado por ele ser o poder de Deus, (Rm 1.16-17) trazia a seguinte mensagem: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (1 Co 15.3-4). Negar a morte de Jesus implica negar sua ressurreição e negar sua ressurreição é estar sem esperança, destituído de salvação! (1 Co 15.14-17).

O rosacrucianismo não apenas nega a morte física de Jesus na cruz, como nega que essa morte tivesse efeito salvífico.

A doutrina da Expiação, ensinada pela Igreja, consiste em que o Cristo expiou todos os pecados da humanidade, morrendo na cruz... A doutrina da Expiação é misticamente verdadeira, mas somente no sentido de que o próprio homem, alcançando o estado de consciência cósmica, pode expiar seu estado pecaminoso (Discurso 24, série III, p. 4).

A morte de Jesus foi comprovada historicamente (Jo 19.30-42). Ora, considerando que o rosacrucianismo nega a morte de Cristo na cruz, afirmando que Ele sobreviveu à morte de cruz, e que viveu muitos anos como mestre no monte Carmelo, está transmitindo um ensino falso, fraudulento e apontado por Paulo em Gl 1.8 como devendo ser anatematizado. Pior ainda quando nega o significado de sua morte vicária, expiatória na cruz (1 Pe 2.24). Realmente, é outro evangelho que deve ser rejeitado. Um cristão orientado pela Bíblia jamais poderia tornar-se um rosa-cruz (Ap 18.4).

No Brasil existem várias organizações que seguem a ideologia ocultista:

Antiga Mística Ordem Rosa-Cruz (AMORC) - fundada em 1915 pelo ocultista H. Spencer Lewis, em Nova Iorque (EUA).

Fraternidade Rosa-Cruz - fundada por Max Heindel, em 1907, Oceanside, na Califórnia (EUA.).

Fraternitas Rosae Crucis - P. B. Randolph, em 1868, R. S. Clymer, Quakerstown, PA (EUA).

Lectorium Rosincrucianum/Áurea - fundada em 1971 por J. Van Rijckborgh, em Haarlem, na Holanda.

Igreja Expectante - fundada em 1919, por A. R. Costet de Mascheville, em Guarapari, no Estado do Espírito Santo.

Cerimônias e Práticas
São as seguintes as cerimônias e práticas celebradas regularmente que identificam os rosa-cruzes como uma seita religiosa:

Ritual de Aposição de Nome, que deve ser realizado até os 18 meses da data do nascimento, numa cerimônia parecida com o batismo de crianças praticadas em igrejas católicas.

Ritual de Matrimônio, um tipo de cerimônia religiosa de casamento. Esta cerimônia pode realizar-se até após uma semana depois do casamento no civil.

Ritual Fúnebre, cerimônia realizada só quando o morto tiver pertencido à Ordem.

Ordem Juvenil dos Portadores do Archote, cerimônia realizada com crianças e adolescentes entre os 5 a 17 anos, com três classes por idades.

Ritos anuais: festa sagrada do Ano Novo, com refeição simbólica (março) e a Festa da Pirâmide (setembro) em comemoração à construção da grande Pirâmide de Quéops.
                                                           
                                          Pr. João Flavio Martinez
  








Vodu


          O termo tem origem daomeana e tanto se refere às divindades boas quanto às más.O vodu é uma religião muito popular praticada no Haiti. À semelhança do que aconteceu com os escravos no Brasil e com a religião que veio com eles da África, os negros que aportaram no Caribe também se viram obrigados a realizar um sincretismo religioso entre suas divindades e as divindades cristãs aceitas na região.Foi assim que, Olorum, a entidade máxima, o próprio criador dos deuses e dos homens do vodu haitiano, foi rebatizado como o Bon Dieu.Obatalá, que para os umbandistas e adeptos do candomblé é Oxalá, recebeu o nome de Virgem das Mercês.


          Existem dois tipos de ritos no vodu, sendo que um, o rada-canzo é baseado em parte no catolicismo e em parte na magia branca, e tem como sacerdote o houngan.No outro rito, o petro, ou magia negra , seu sacerdote é denominado bocorte é aceitável e comum a realização de trabalhos com fins maléficos.Esse último rito, encerra uma série de atividades e práticas através das quais a religião vodu é mais conhecida e afamada em todo o mundo.O deuses do rito petro possuem um caráter agressivo e bem marcante, que faz com que sejam invocados tanto para o bem como para o mal.Durante o ritual de magia negra são invocados espíritos da destruição e é comum o sacrifício de animais, que morrem simbolicamente em nome de quem se quer prejudicar.Existe também as famosas paket, que são bonecos feitos em madeira ou cera, representando as pessoas que se quer fazer mal, ou até mesmo em certos casos, eliminar.A esses bonecos, costuma-se atear fogo ou então espetar alfinetes enferrujados em regiões do corpo consideradas vitais, como por exemplo, na área relacionada ao coração.


         O vodu possui uma imensa galeria de deuses aos quais denomina-se genericamente de loas, porque qualquer um que em vida tenha demonstrado em vida qualidades especiais pode ter sua alma incorporada às divindades haitianas.

                                          

HARE KRISHNA

         O movimento Hare Krishna, nome pelo qual é conhecida a Sociedade Internacional Para a Consciência de Krishna (ISKCON — Internacional Socíety for Krishna Consciousness) é um tipo ortodoxo de hinduísmo vedantista.
 O movimento tem aproximadamente quinhentos anos de fundação na Índia, trinta anos no Ocidente e vinte anos no Brasil. Foi fundado por “Sua Divina Graça” Abhay Charan de Bhaktivedanta Swami Prabhupada que viveu como farmacêutico até 1959, tendo nascido em Calcutá, India, em 1896. Em 1959 deixou sua mulher e os cinco filhos para devotar-se de tempo integral e estudar com Síddharha Goswami. Este encarregou Prabhupada de levar a mensa­gem de devoção a Krishna ao Ocidente. Veio pela primeira vez aos Estados Unidos em 1965, e em 1966 havia estabelecido o culto hindu de Krishna num pequeno aposento na cidade de Nova York. Antes de morrer, em 4 de novem­bro de 1977, indicou um corpo dirigente de onze discípulos que continuaram sua missão. O presidente da ISKCON de Nova York, Bati Mardan Maharaj, disse por ocasião da morte dele: “Prabhupada foi um gênio mundial, maior que Jesus Cristo”. Por isso ele é cha­mado “Sua Divina Graça”.
ESTILO DE VIDA DOS DEVOTOS
Os homens raspam a cabeça, deixando apenas um topete no alto e carregam um rosário de 108 contas, geralmente numa bolsa a tiracolo. O mantra é cantado 16 vezes para cada conta, diariamente. A cor do vestido é geral­mente alaranjada para as mulheres. Pintam o corpo e o rosto para santificação e proteção com “tilaka”, uma pasta com água e um barro especial obtido na Índia e aplicado cada manhã, depois de um banho frio, em 13 diferentes partes do corpo, enquanto repetem os 13 diferentes nomes de Krishna.
 
Regras de Conduta Básica
Há 4 regras que todos os novos membros devem obedecer:
1. Não comer peixe, carne e ovos;
2. Não se intoxicar com drogas, bebidas, fumo etc;
3. Não praticar jogos de azar;
4. Não praticar sexo, exceto no casamento (com finalidade de procriar).
 
Horário Diário
3 horas: levantar, chuveiro e pintura (tilaka);
4 horas: Adorar ídolos;
5 horas: Cânticos;
7:30 horas: Tarefas, refeições;
12:30 horas: Almoço vegetariano;
13:16 horas: Trabalho e adoração no templo;
17 horas: banho;
21 horas: Cama.
 
A sociedade
A sociedade divide-se em:
a. Trabalhadores: que fazem o esforço mais braçal (limpeza do templo, confecção de grinaldas de flores para os ídolos ou divindades);
b. Comerciantes: vão à rua pregar e difundir o movimento (na realidade, obter dinheiro com a colocação de incenso e livros em ônibus, ruas, escritórios, gabinetes);
c. Administradores: exercem a função de direção no templo, na editora ou na fazenda; traduzem do inglês, escrevem e estudam as escrituras védicas.
 
Os ídolos
Os ídolos das divindades nos templos não são considerados como ídolos pelos devotos, senão como encarnações de Krishna (aparecendo em formas materiais).
Os ídolos são espanados, vestidos, alimentados e banhados em águas de rosas. Na realidade o líquido usado para banhar um ídolo de Krishna consiste de águas de rosa, mel, leite e um pouco de urina de vaca. Depois de terminada a cerimônia os devotos consideram uma honra beber tal líquido misturado!
 
As mulheres
Há segregação de sexos. As mulheres e crianças adoram de um lado do santuário; os homens de outro. As mulheres e os homens comem separadamente. As mulheres se aconselham que não façam nada por sua conta, de mo­do que não podem nem sair do templo sem permissão. Se têm que sair para mandar um recado, devem sair acompanhadas de um membro. A mulher está colocada numa situação de verdadeira criada do marido.
 
O mantra
Dá-se muito valor ao cântico dos mantras como um meio de se alcançar a iluminação (consciência de Krishna): “Hare Krishna, Hare Krishna, Hare Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Rama, Rama, Hare Hare” (Hare significa “a energia do Senhor”; Krishna e Rama são títu­los dados ao deus Kríshna).
No início não manifestam todos os oitos estados de êxtase transcendental:
])ficar imóvel;
2)  transpirar;
3)  arrepiar os pêlos
4)  mudar a voz;
5)  estremecer; de todo o corpo;
6) perda das forças físicas do corpo;
7) chorar em êxtase;
8) entrar em transe.
O primeiro sintoma do êxtase é o ímpeto de dançar à medida que se canta o mantra.
 
Condições para ser membro completo
Depois de observar estritamente as quatro regras, os novos adeptos devem aprender a cantar, a participar do templo, prostrar-se diante das divindades de madeira e mármore, e adaptar-se à rotina do templo. Seguem os seguintes estágios:
 
O serviço do templo
O serviço do templo tem importância considerável para os adeptos de Krishna. Deve-se entrar para o serviço do templo para demonstrar sua devoção.
Os devotos mais antigos insistem na entrega total da personalidade à filosofia do movi­mento Hare Krishna.
 
Iniciação
Depois de participar por seis meses do templo, o novato é indicado para a iniciação. A cerimônia é chamada “Hare-nama”, ou iniciação do sagrado nome. E dado um novo nome espiritual.
Logo depois vem um período de espera de seis meses adicionais. Agora o devoto é eleito para o segundo rito: a iniciação bramânica. Se fizer tudo o que se lhe manda, sem fazer perguntas, e se é fiel em todo o serviço, alcança um estado de adiantamento espiritual.
Os homens recebem um manto sagrado que leva sobre o ombro esquerdo e sobre o peito. As mulheres não recebem tal manto. Os devo­tos recebem também um mantra secreto, o mantra “gayatri”, que deve ser cantado três vezes por dia.
 
A “Sanniasa”
O passo seguinte na escala espiritual se conhece como “Sanniasa’. É um estado de renúncia reservado para os homens, especialmente o devoto”.
Implica em voto de pobreza e castidade, e numa entrega à pregação e obras, que dura toda a vida. Quando o devoto vem a estes “5 anniasa”, considera que tem obrigação de prostrar-se, porque estes monjes são considera­dos realmente santos.
Modo de viver dos casados
Ao casal que deseja ter um filho se ensina que tenham relação sexual uma vez por mês, no dia que a mulher se mostrar fértil. Antes de entrar no ato sexual deve o casal cantar 50 vezes sua corrente de contas (que é como um rosário) para purificar-se. Uma mulher casada deve pedir permissão ao seu marido para qualquer coisa fora dos deveres prescritos no templo. A mulher está colocada como inferior ao marido.
 
 
ENSINAMENTOS DA SEITA
1. ISKCON
Os ensinos básicos da ISKCON são os seguintes:
a. Krishna é a maior de todas as divindades. Krishna tem o corpo azul, costuma tocar flauta, cuida de vacas e tem namoradas vaqueiras;
b. O corpo é ilusório; a alma é individual e ao mesmo tempo faz parte da alma divina;
c. Pelo cântico do nome divino, uma pessoa pode ser livre dos seus sofrimentos e experimentar o êxtase — amor transcendental sem contato sexual;
d. Os devotos devem render-se completamente aos seus gurus (mestres);
e. A salvação se alcança pela devoção. Praticam a yoga Bahkti. E uma forma de yoga com devoção a uma divindade pessoal;
f.  Mundo de Ilusão. Os seguidores de Krishna crêem que o corpo humano e o mundo físico não são reais, mas simples ilusão (maia, na linguagem hindu);
g.       Nas muitas ilusões existentes, três permanecem, proeminentemente: bondade, paixão e ignorância. Da forma como o homem encara esses três aspectos da vida, ele irá responder na próxima. 1 — Se é governado pela ignorância, na próxima irá para o inferno; 2 — Se a paixão governa sua vida, sua futura reencarnação será na terra; 3 — Mas, se sua vida é governada pela bondade (total repúdio ao mundo material e total devoção a Krishna), o devoto será recompensado na vida futura em outros planetas, na mais sublime das realidades espirituais;
h. É interessante notar que Krishna não oferece assistência aos seus adeptos nas 24 horas do dia, quando lutam para uma purificação.
 
2.      Devoção
Krishna não é um deus de graça. Cada de­voto deve guardar sua própria mente e corpo através de vários trabalhos e cantando o grande mantra. Visto que Krishna se acha tão distante dos seus seguidores, um mestre espiritu­al (guru) é chamado para ajudar no longo caminho da consciência de Krishna.
Os seguidores de Krishna crêem que, se eles fracassarem em compensar seus pecados nesta vida, terão outra chance na próxima e assim na outra, até a perfeição final. Todas as ações de um indivíduo querem boas querer más retornam a ele, em reações correspondentes, boas ou más.
 
CONFRONTO DOUTRINÁRIO
CRISTIANISMO E KRISHNAISMO
 
1.      Cristo e Krishna
Vida moral
Cristo é Deus (Jo 1.1; 20.28). Ele é o Cria­dor (Jo 1.3; Cl 1.15-17). Nunca se casou ou estabeleceu família.
Krishna é panteísta. É vulgar, imoral e sensual. Tem um caráter marcado por ladroíces e luxúria. Teve relações sexuais com várias garotas chamadas vaqueiras. Atraiu-as com sua flauta ao meio da floresta quando tomava ba­nho num rio. Suas roupas foram furtadas por ele. Teve 16.000 mulheres.
 
Discriminação.
Cristo aboliu toda a barreira entre as nações e as raças (Mt 11.28-30). Ele tornou-se verdadeiro modelo para os seus seguidores (Mt 16. 24-26).
Krishna foi instrumento na criação de castas na Índia. Tem discriminação contra mulheres.
 
Quem é mais importante?
Cristo nasceu de uma virgem, sendo uma pessoa de carne e osso e sangue (Mt 1.21-23; Lc 1. 30-33). É o verdadeiro homem e o verdadeiro Deus. A única encarnação de Deus (Jo. 1.1-14; Is 7.14; Mt 1. 23).
Krishna é apenas uma das muitas encarnações. Diferente de Cristo, Krishna apareceu co­mo pessoa espiritual. Atividades sensuais foram ocupações de sua vida real.
Cristo entrou na raça humana experimentando o sofrimento. Trabalhou como carpinteiro. Palmilhou as estradas da Galiléia. Curou, ensinou e pregou (Mt 4.23). Sentiu cansaço, fome, chorou (1 Pe 2.21-23; Hb 4.15).
Krishna apareceu neste planeta para aumentar a consciência de Krishna.
 
Cristo ou Krishna?
Jesus vive na vida de uma pessoa se ela o convida para entrar (Ap 3.20-21).
Krishna sugere trabalho para alcançar a salvação.
Graça é Dom de Deus para encontrar a salvação. Cristo é o Salvador (Ef 2.8-9; Jo 3.16-18; 5.24).
Os seguidores de Krishna crêem ser objetivo de sua adoração um ser que reside num planeta celestial, absolutamente inacessível.
A Bíblia ensina que Deus se identifica com o homem, pois ele tornou-se homem na Pessoa de Jesus Cristo, de acordo com Hb 2.16-18.
A Bíblia diz que Deus ama o homem (Jo 3.16). Enquanto que os adeptos de Krishna sen­tem que devem tentar compensar seus peca­dos pela devoção a uma divindade capricho­sa. Os cristãos sabem que precisam apenas corresponder ao amor que Deus tem abundan temente revelado através do seu filho, Jesus Cristo (Rm 5.8).
 
CONCEITO DE ESPIRITUALIDADE
 
1.  ISKCON
Para a ISKCON, a espiritualidade é geral­mente externa e cerimonial. Está baseada na tradição, mitos, lendas e costumes antigos, em vez de apoiada na verdade. Significa lealdade, gratidão, confiança em um ser supremo, deuses e mestres espirituais (gurus). Em outras palavras: é um tipo de teísmo combinado com adoração de imagens.
 
2. Cristão
 A espiritualidade envolve novo nascimento e transformação da personalidade pelo Espírito Santo (Jo 3.5; II Co 5.17). O Espírito Santo é quem molda a nova personalidade na semelhança de Jesus (Jo 16. 7-9; 13-14). É um caminhar diário com Jesus, enquanto vivemos neste mundo.
A verdadeira espiritualidade também assegura aos cristãos uma vida futura no céu (Jo 14.2-3; Fl 3. 20).
 
3. Remissão
Os seguidores de Krishna realizam uma miríade de trabalhos diferentes cantando, guardando os quatros princípios ou regras de conduta etc, na esperança de compensar seus pecados e fracassos em amar Krishna.
A Bíblia ensina que foi necessário um só trabalho para apagar de vez o pecado. Isto aconteceu no Calvário, quando Cristo sofreu a morte de cruz em pagamento dos pecados do homem (Hb 1.3; 9.11-12, 24; 10.12); da parte do homem é suficiente aceitar o que Cristo fez por nós e crer nele (Jo 19.30; Ef 2.8-9).
 
ALGUMAS CITAÇÕES TÍPICAS
 
1. “Recusar fazer caridade é lamentável” (citação extraída de Teaching of Lord Chaitania, 1968, p.23, de A. C. Bhaktive­danta Prabhupada).
2. “Filantropos que constroem instituições educacionais, hospitais e Igrejas estão perdendo seu tempo quando eles bem poderiam estar construindo templos para Krishna”.
3. “Se alguém tem disposição de fazer caridade, seria muito bom para ele, fazer caridade só para Krishna”. (ambas citações de A. C.         Krishna Bhaktivedanta Prabhupada, vol III, 1970, p. 189)
4. Em contradição com sua alegada prática de caridade universal, Prabhupada diz que:
.um devoto nunca deve se aproximar de uma pessoa materialista com qualquer condição de ajudá-lo”. (Teaching of lord Chaitania, p. 127)
5. O ponto de vista de Prabhupada sobre a mulher:
“A vida de um homem é melhor do que a vida de uma mulher”.
“Ocupe qualquer dinheiro e mulher que você tem em sua posse no serviço krishna”.
(A. C. Braktivedanta Prabhupada em krishna, vol. III, 1970, p. 7.249)
6. A atitude dos adeptos de Krishna para com a família e parentes dos devotos:
“Absorva isto de mim: uma pessoa que considera sua família e amizades como suas próprias é um asno”. (A. C. Bhaktivedanta Prabhu­pada em Krishna, vol. III, 1970). Essa atitude contra a família levou A. C. Bhaktivedanta Prabhupada a renunciar a sua esposa e os filhos (Compare com 1 Tm 3.5-8).
 

ALGUMAS POSSÍVEIS FORMAS DE ABORDAGENS

 
1.  Como mostrar Jesus Cristo a um devoto de Krishna?
a) Pergunte se ele crê na Bíblia (eles dizem que sim, e também no Alcorão);
b) Leia Jo 14.6 e continue perguntando:
“Quem é Jesus e o que ele tem feito por nós, de acordo com a Bíblia?” Em seguida apresente a autoridade de Jesus como Deus, sua morte e ressurreição como homem. De­vem ser apresentadas lógicas e gentilmente, com apoio da Bíblia.
 
2. Todos somos pecadores
É essencial estabelecer que todos somos pecadores (Rm 3.9). Os devotos de Krishna não questionam isso. E por essa razão que Krishna é seu salvador e senhor. Mas a Bíblia nos ensina que só Jesus é Senhor e Salvador (Fl 2.11; Hb 10.10). Uma vez que o pecado seja compreendido, Cristo e Krishna podem ser comparados e contrastados. Quem é o Salvador? (At 4.10-12). Em Cristo habita a plenitude da DIVINDADE (Cl 2.9). No princípio existia como Deus (Jo 1.1), antes que o mun­do existisse (Jo 17.24), e qualquer que confesse e creia em Jesus como Senhor e Salva­dor, tem salvação (Rm 5. 10-11; 10. 9-13).
 
3. Devotos puros
Os adeptos de Krishna crêem que, median­te a austeridade espiritual, mediante os cânti­cos, o levantar-se todas as madrugadas e as purificações, poderão evoluir gradativamente, até chega­rem a um nível onde ficarão libertos de todos os desejos físicos.
Pergunte então: “Quantas pessoas você acredita que real­mente chegaram a esse nível?”
“Onde está a misericórdia de Deus se nos últimos cem anos, por exemplo, bilhões de pessoas viveram na terra, mas somente cinco devotos puros? Deste que somente os devotos puros podem ser sal­vos, ninguém foi salvo, excetuando esses cinco. Esses são de Deus, que somente cinco pessoas dentre bi­lhões de criaturas humanas têm sido salvas? Isso parece lógico?”
Prabhupada ensinava que, mesmo que alguém deseje uma simples guloseima, terá de voltar a este mundo para assumir outro corpo físico. Qualquer tipo de desejo físico é suficiente para fazer o indivíduo retornar material­mente a este mundo, de modo que ele pode ter de começar tudo de novo, até atingir aquele nível onde não tenha qualquer desejo físico. Ora, quantas pessoas nesta terra você pensa que já atingiram esse nível? Você pensa que isso faz parte do plano da salvação de um Deus misericordioso e amoroso?
 
4. A credibilidade da Bíblia
“Vocês crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, não é?” (eles crêem que sim, e que o Gita também é a palavra de Deus). Como pode ser isso, visto que o Deus da Bíblia se separa de qualquer imagem de escultura, ao passo que os adeptos de Krishna adoram deuses so­bre forma de imagem? Isso é totalmente in­compatível (1 Jo 5.20; 1 Co 10.19-20; Ex 20.3-6).
 
Vocabulário
O vocabulário mais usado pelos adeptos de Krishna é:
a. O Bhagavad-gita: A Bíblia deles (usualmen­te falam Gita).
b. Krishna: O completamente atrativo.
c. Castas: quatro classes sociais:
1. os brâmanes, casta sacerdotal e intelec­tual;
2. os xátrias, os governantes e guerreiros;
3. os vaisias, agricultores e artesãos;
4. os sudras, classe inferior.
d. Hare: Energia.
e. Mantra: Canto.
f.  Maha-mantra: O grande cântico.
g. Bahkti: Serviço devocional.
h. Hare-nama: Nome sagrado de iniciação.
i.  Sanniasa: Renúcia.
j.  Krishna, Rama: Títulos dados a “deus”.
1. Sankírtana: Divulgação dos ensinamentos por meio de cantos.
m.      Sikha: Topete no alto da cabeça.
 
Bibliografia
Teaching of Lord Chaitania, 1968, A. C.
Bhaktivedanta Prabhupada. A.C.
Bhaktívedanta Prabhupada, vol. III, 1970.


MUDANÇA DA LEI E A LEI DA GRAÇA

Em Romanos 3:31, nos diz: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei”. Baseados nesse texto nos é afirmado pelos Adventistas que a Lei não foi abolida e que “Lei” se refere ao Decálogo (Os dez mandamentos Êx. 20). Pois bem, seguindo esse suposto raciocínio (pois o texto acima precisa ser analisado no seu contexto), leiamos: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da Lei”(Hb.7:12). Nesse capítulo sete de Hebreus trata-se da mudança de sacerdócio, ou seja, do arônico para o de Melquisedeque: “segundo a ordem de Melquisedeque”, então vemos que, de acordo com os Adventistas, que afirmaram que em Rm.3:31 a lei é o decálogo, então o é aqui também, pois pode até ser o mesmo Paulo que esteja falando. Sendo assim toda a Lei, inclusive o decálogo foi mudado. Vejamos em II Cor. 3:14: “Mas os seus sentidos foram endurecidos. Porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido (Abolir significa: “Revogar, anular, extinguir, suprimir”). Então surge a pergunta: Ficamos sem Lei? Podemos fazer o que quisermos? A resposta é: Negativo, não ficamos sem Lei, mas recebemos junto com o novo pacto uma lei mais tremenda e superior (Hb.8:6) do que algum Adventista jamais sonhou. Leiamos em Romanos capítulo 8:2 “Porque a Lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da Lei do pecado e da morte”. Aleluia! A nossa nova Lei é a do Espírito de Vida, pois que anda no Espírito não entra em condenação (Rm.8:1), estamos na Graça – na Dispensação do Espírito Santo, leiamos: “Como não será de maior glória o ministério do Espírito”(IICor.3:8). Lá em romanos nos fala de uma lei, a do pecado e da morte (Rm.8:2), vejamos que lei é esta. “O qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da Letra(lei), mas do espírito; porque a letra(lei) mata e o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será maior glória o ministério do espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para a glória, muito mais é em glória o que permanece”. Então, de acordo com Paulo, qual era o ministério da morte? Paulo diz que era o gravado nas tábuas dada a Moisés, ou seja, o Apóstolo mais consagrado da Bíblia esta afirmando que a Lei dada no monte Sinai era o ministério da morte e transitório(passageiro). Por isso nos é deixado claro que a Graça é outra coisa, é a realidade da sombra. Vejamos: “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados (sabbaton, referindo-se ao sétimo dia), que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl.2:16-17). Aqui Paulo mostra que a Velha aliança era apenas uma sombra e nessa realidade nos vemos o Decálogo representado pelo quarto mandamento – E TUDO ISSO ERA SOMBRA DE UMA REALIDADE BEM MAIS ELEVADA E ESPIRITUALIZADA.


QUAL É A REALIDADE DO SÁBADO?

Se o Sábado é uma sombra há uma realidade. Não quero fazer apologia do Domingo, que é certamente e literalmente tido como o dia do Senhor (Ap.1:10), mas precisamos entender a revelação. O texto de Colossenses nos afirma que as sombras do vrs.16 é Cristo e sendo assim concluímos que Cristo é a realidade do Sábado. Isso é tão verdade que o autor aos Hebreus o confirma: “Porque nós, os que temos crido (em Cristo), entramos no repouso (Sábado ou descanso)... Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia”(Hb.4:1-4). Ou seja, o autor aos hebreus está dizendo que o nosso descanso ou Sábado é Cristo Jesus, por isso o Senhor se declara Senhor do Sábado (Mt.12). A realidade sabática é viver em Cristo – o nosso descanso, e não ficar “legalistamente” guardando um dia, pois quem tem Jesus tem a realidade.

COLOSSENSES 2:16

“Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo” (Cl.2:16-17).

Para fugir à evidência de Cl.2:16-17, onde Paulo se refere ao Sábado semanal como integrante das coisas passageiras da Lei que terminaram com a morte de Cristo na cruz, os adventistas costumam argumentar que a palavra “Sábado” não se refere ao sábado semanal, mas aos anuais ou cerimoniais de Lv.23. O que não é verdade, pois os sábados anuais ou cerimoniais já estão incluídos na expressão “dias de festa”. Esta indicação mostra positivamente que a palavra SABBATON, como é usada em Cl.2:16, não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais. Sendo assim é difícil para os Adventistas sustentar a sua doutrina sabática, desde que temos visto que o Sábado pode legitimamente ser tido como “sombra” ou símbolo preparatório de bênçãos espirituais e não dogmas legalistas (vrs.17).


A LEI DO VELHO PACTO ESTÁ VIVA E NÓS MORTOS

Vejamos isso: “Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo tempo que vive... Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, afim de que demos fruto para Deus (Rm. 7:1,4) “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que com ele também viveremos (Rm.6:8). Essa é a revelação, a Lei, o Velho Pacto estão vivos, mas somos nós que morremos com Ele pela fé e assim vivemos uma nova Dispensação. É tão simples que só não entende quem não quer entender. Não há necessidade de ficarmos supondo e supondo, e sim crermos no Apóstolo dos Gentios e aceitarmos a Graça de Deus. Se os "Sabalotras" querem guardar a Lei, nós não temos essa necessidade.

Explica o seguinte o Dr. G. Archer – enciclopédia Ed. Vida, pág. 125:

“...a verdadeira questão é se a ordem sobre o sétimo dia, o Sábado do Senhor, foi transferida (Hb.7:12), no NT, para o primeiro dia da semana, o Domingo, que a igreja em geral honra como o dia do Senhor. De fato, ele é também conhecido como Sábado cristão. O âmago ou cerne da pregação apostólica ao mundo gentio e judaico, a partir do pentecostes era a ressurreição de Jesus (At.2:32). O ressurgimento de Cristo era a comprovação de Deus, perante o mundo, de que o salvador da humanidade havia pago o preço válido e suficiente pelos pecadores e havia superado a maldição da morte. O sacrifício expiatório eficaz de Jesus e sua vitória sobre a maldição da morte introduziu uma nova época ou dispensação da Igreja(Ef.1:10). Assim como a ceia do Senhor(I Cor.11:23-34) substituiu a Páscoa (Mt.26:17-30; Lc.22:7-23), na antiga aliança – “Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento (novo concerto, pacto, aliança)”. A morte de Cristo substituiu o sacrifício de animais no altar(Jo.19:30, Veja Levítico), o sacerdócio(arônico) (Êx.28), foi substituído pelo sacerdócio supremo de Jesus “segundo a ordem de Melquisedeque”(Hb.7) e fez com que cada crente se torna-se um sacerdote (Ap.1:5), também o quarto mandamento, dentre os dez, que pelo menos em parte tinha natureza cerimonial(Cl.2:16-17), deveria ser substituído por outro símbolo, mais apropriado à nova dispensação - O DOMINGO “Dia do Senhor”.



Os Dez Mandamentos e a Lei de Cristo

O “grande” argumento adventista é que; “os dez mandamentos não foram abolidos, por terem sido escritos nas tábuas, e por isso devemos guardar o sábado que é o quarto mandamento”. A questão é tão complexa que não daria para explanarmos tudo neste breve compêndio, mas precisamos salientar dois pontos cruciais para que o leitor pense e tire suas conclusões:

• Os adventistas argumentam que os textos de Ex. 20 se encontravam escritos nas tábuas trazidas por Moisés (vejam a foto do livro “Reflexões Sobre o Sermão da Montanha, pág.45)”. Isso, embora pareça certo, não é a verdade e os adventistas bem o sabem. A verdade é que o relatado em Ex.20 e Dt. 5 sobre os 10 mandamentos (que nem são idênticos em seus relatos) não se encontravam nas tábuas que Moisés trouxera do monte, pois assim descreve a Bíblia: “E ali esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites... e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as Dez palavras” (Ex.34:28 – ARA. Obs: A corrigida traz a frase dez mandamentos, mas no seu rodapé coloca uma nota informando ser dez palavras). A verdade bíblica é que os dez mandamentos, além de fazerem parte da Lei, pois “Lei Mosaica e Lei de Deus” são as mesmas coisas – “Sendo que só há um legislador” (Tg.4:12), não se encontrava como afirmam os adventistas. Estamos explicando tudo isso para que o leitor entenda que o argumento que o decálogo é imutável até mesmo por Jesus não tem fundamento. Acredito que o que está descrito em Ex.20 e Dt.5 foi uma interpretação das palavras escritas nas tábuas. Por isso Jesus, como filho de Deus e messias, podia trazer para os homens uma melhor e mais espiritual interpretação do decálogo - e assim o “Rei dos Reis” procedeu.

• Outro ponto é que toda vez que os Adventistas lêem “mandamentos” no NT eles associam a palavra com o decálogo e quem conhece a Palavra sabe que isso é uma inverdade. Veja o que o NT quer dizer quando fala de mandamentos: disse Jesus – “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”; “Aquele que tem os meus mandamentos” (João 14:15 e 21); “... relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo...” (At.1:1-2). Entendamos que os discípulos sabiam muito bem o decálogo e todo o mais da Lei, mas a Bíblia diz que Jesus deu novos mandamentos , mandamentos estes que estão implícitos em todo o NT para que por eles vivêssemos nesta Nova Aliança. A Nova Aliança tem uma Lei própria – A LEI DE CRISTO OU A LEI DO ESPÍRITO (Rm. 8:2; ICor.9:21; Gl.6:2; Rm.3:27). É por essa Lei e no cumprimento desses Mandamentos que nós vivemos e exercemos a graça de sermos verdadeiros Cristãos. Lembremo-nos da exortação paulina: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco... De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gl. 4:10-11; 5:4 – ARA).

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Diz, em êxtase, o autor e teólogo Adventista A. B. Christianini: “O espírito de profecia é o que, segundo as Escrituras, a par com a guarda dos mandamentos de Deus, seria o característico da igreja remanescente. Compare-se Ap 12.17 e 19.10, última parte. Este dom consiste precisamente em dar ao Povo de Deus mensagens diretas e específicas, traçando-lhe normas e diretrizes, dando-lhe orientação e instruções especiais... Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato”. (AB Christianini; Subtilezas Do Erro; Ed. Casa Publicadora; Sto André, SP; 1.ª Ed.; 1965, pág. 35).

A própria Sra. White afirma o seguinte sobre seus escritos: “Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. Os destinos das almas dependem da maneira em que são elas recebidas” (EG White, Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí – SP; 1995 – pág. 258, 259).

O periódico da Igreja, A Revista Adventista, declara sem nenhum peso de consciência: “Negamos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”.( Revista Adventista, fevereiro de 1984; Ed. Casa Publicadora; Tatuí – SP. - pág. 37).

Refutação

“Sola Scriptura”
foi à bandeira dos reformadores e tem sido o lema de todos os cristãos verdadeiros. As afirmativas acima, sobre a pessoa da Sra. White, comprometem totalmente a eclesiologia do movimento adventista. Mesmo que a Sra. White não tivesse escrito nada contraditório ou antibíblico, não poderia ser colocado os seus escritos em pé de igualdade com a Bíblia sagrada. O apóstolo Pedro diz que as Escrituras foram inspiradas e vieram da parte de Deus. Os apóstolos deixaram as orientações básicas, que formam o fundamento apostólico, ou seja, a Bíblia Sagrada, para que a Igreja se direciona somente por essa bússola.

“... Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”. (I Co 3.10-11).

“... por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito...” (I Co 4.6)


Algumas Heresias e Contradições nos Escritos de EG White

- Sobre a Volta de Jesus:
“... alguns estarão vivos e permanecerão na Terra para serem trasladados por ocasião da vinda de Jesus”. (EG White, O Testemunho de Jesus; Casa Publicadora; Tatuí – SP, p. 108). Essa profecia foi feita numa reunião de manhã cedo, em Battle Greek, Michigan, em 1856. Se diminuirmos 1856 de 2004, teremos, como resultado, 148 anos. Porventura existe alguém vivo daquela reunião aguardando a volta de Cristo? Para justificar o erro profético dela, seus defensores se explicam dizendo: “É-nos dito pela mensageira do Senhor que se a igreja remanescente houvesse seguido o plano de Deus em fazer a obra que lhe indicara, o dia do Senhor teria vindo antes disto, e os fiéis teriam sido recolhidos ao reino.”(Idem, p. 110) É incrível como possam ser tão fanáticas certas pessoas a ponto de justificar um fracasso profético tão evidente no intuito de defender sua profetisa.


- A Hora da Volta de Jesus

“Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai”. (EG White, Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí – SP; 1995- pág. 15). Diz EG White que não só ela, mas ainda mais 144.000 reconheceram e entenderam a voz que indicava o dia e a hora da vinda de Jesus. Admitimos que todos concordarão que ela deveria indicar o dia e a hora da vinda de Jesus. O que disse, no entanto? Simplesmente ela descarta essa informação com a seguinte alegação: “Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão”. (EG White; Mensagens Escolhidas, vol I, Ed. Casa Publicadora, Tatuí – SP, 2001- I p. 76). Estaria a Sra. White realmente falando a verdade quando afirma que Deus lhe deu indicação sobre o dia e a hora da vinda de Jesus? É para duvidar. Entretanto, Jesus afirmou que do dia e hora da sua vinda ninguém saberá (Mt 24.36) Mas não param aí as afirmações dela. Afirma que devemos ter cuidado com qualquer pessoa que se aventure a indicar o dia e a hora para a vinda de Jesus. “Precavenham-se todos os nossos irmãos e irmãs de qualquer que marque tempo para o Senhor cumprir Sua Palavra a respeito de Sua vinda, ou acerca de qualquer outra promessa de especial importância, por ele feita. ‘Não vos pertence saber os tempos ou estações que o pai estabeleceu pelo Seu próprio poder.’ Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e à igreja as suas teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levara almas para veredas falsas. Deve-se-lhe fazer oposição, não porque são homens maus, mas porque são mestres de falsidades e procuram colocar sobre a falsidade o sinête da verdade.”( EG White; Testemunhos Seletos, vol. II; Ed. Casa Publicadora; Tatuí – SP; 1956 - pág. 359). O julgamento que EGW faz de pessoas que misturam o erro com a verdade, levando almas para veredas falsas, é correto. É o seu caso específico.


- Guerra Civil Americana:

Profetizou ela sobre a guerra: “Quando a Inglaterra declarar guerra, tôdas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá guerra geral e confusão geral.” (Testemony for The Church, vol. I, citado no livro Subtilezas do Erro, p. 42) (o grifo é nosso). É interessante observar as palavras “Quando” e “haverá” que, num futuro, a Inglaterra declararia guerra e com ela outras nações se envolveriam. A história americana sobre a guerra civil não registra o envolvimento da Inglaterra e muito menos de outras nações. Taxativamente outra falsa profecia. Sobre a Guerra Civil americana não foi ela a única que errou. Joseph Smith Jr. - Profeta da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, caiu no mesmo erro. Disse ele: “Pois que os Estados do Sul se dividirão contra os Estados do Norte, e aqueles pedirão auxílio a outras nações, mesmo à Grã-Bretanha, como o é chamada, e pedirão auxílio de outras nações, a fim de se defenderem contra outras nações, e então as guerras se esparramarão sobre tidas as nações”.(Doutrina e Convênios, seção 87.3) EGW e Joseph Smith são profetas do mesmo nível: suas profecias não se cumpriram. A fonte da profecia era de Deus, dos homens ou dos demônios? Fica com o leitor a resposta. (1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1-3). Tudo quanto ela escreveu foi “profeticamente exato”?


- A Chuva de Meteoros:

“Em 1833... apareceu o último dos sinais prometidos pelo Salvador como indícios dce seu segundo advento. Disse Jesus: estrelas cairão do céu (S. Mateus 24:29). E S. João, no apocalipse declarou, ao contemplar em visão as cenas que deveriam anunciar o dia de Deus: E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, Abalada por um vento forte (Apocalipse 6:13). Esta profecia teve notável e impressionante cumprimento na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833". ( EG White; O Futuro Decifrado; Ed. Verdade Presente; 32º Ed. Itaquaquecetuba – SP – pág. 36). Aqui percebemos como a profetisa adventista se preocupava em fazer uma cronologia de eventos e acontecimentos que se encaixasse na pseudoprofecia de 22 de outubro de 1844 - dia marcado pelos Adventistas para a volta de Cristo. Ela citou um evento isolado e o usou para florear a doutrina do suposto advento, que mais tarde passou a se chamar de "Juízo Investigativo", onde Jesus teria saído do "santo lugar" e entrado no "santíssimo" (referindo-se ao Templo judaico). Até hoje esse evento é amplamente difundido em seus livros tentando mostrar que aquele codilho teve fundamentação bíblica. Não só a doutrina da volta de Cristo e o “Juízo Investigativo” estavam erradas, mas também os fatos astronômicos citados pela Sra. White e admitido pelos atuais adventistas – “cientificamente correto”. Tivemos a alegria de escrevermos para o "Planetário e Escola Municipal de Astrofísica" de São Paulo sobre o fato descrito pela Sra. White e ficamos surpresos com o que obtivemos. De acordo com o Planetário esse evento ocorreu realmente. Entretanto é um evento astronômico cíclico, ou seja, ocorre com essa intensidade de 33 em 33 anos, leiamos a carta que nos foi enviada: "...Apesar de a Leonídea (chuva de meteoro) ocorrer anualmente, em intervalos de 33 anos, aproximadamente, as chuvas são mais intensas, fato vinculado ao cometa com a qual os Leonídeos estão associados: O Tempel(1866 I), cujo período orbital é de 32,2 anos”. O Evento também não serve como - "sinais eminentes da volta de Cristo”, pois há registros desse acontecimento desde o ano 902 d.C. Podemos afirmar que assim como o cometa de Halley não é um evento apocalíptico, também não o é a chuva de meteoros. (A última chuva ocorreu em novembro de 2000 e foi observada a partir do Oceano Atlântico). O que percebemos é que os Adventistas queriam mistificar o dia 22/10/1844, sendo que o evento de 1833 se encaixava bem na idéia da volta de Jesus Cristo em 1844. Só que a Sra. White só não imaginava que num futuro próximo a sua teoria a colocaria como uma falsa profetisa. Como vemos é muito pouco correto os cálculos e profecias da Sra. White, pena que os adventistas estejam estribados em tão pobre alicerce!


- Racismo

"Mas há uma objeção ao casamento da raça branca com a preta. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer à sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitariam a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida".
( EG White, Mensagens Escolhidas - vol.2; Editora Casa Publicadora, Sto. André- SP; 1985- pág. 343 e 344). Parece que pelo que escreveu a Sra. White, ser negro é:

a) Estar em desvantagem em relação aos brancos;

b) Carregar um patrimônio hereditária inferior;

c) Viver uma vida de humilhação;

d) Ser amargurado por ser negro;

e) Viver proibido de se relacionar com um parceiro branco.

Fico feliz que na Bíblia o negro sempre foi respeitado por Deus. Até na hora da crucificação o escolhido para ajudar o Senhor com a sua cruz foi um negro (Mc 15.21); quando o profeta Jeremias agonizava em um poço (Jr 38), Deus usou outro negro para ajudá-lo; Salomão recebeu a Rainha de Sabá, que era negra, e Jesus Cristo elogiou a sua sabedoria (I Rs 10; Mt 12.42). Assim vemos como o negro é importante para o nosso Cristo. Sem contar que o salvador da humanidade tinha em sua genealogia pessoas de cor negra (Mt 1). O Senhor ama a todos, pois assim nos diz a palavra: Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres (quer negros); e a todos nós foi dado beber de um só Espírito (I Co 12.13 - parêntese do autor). Não importa a cor da pele, somos um em Cristo Jesus, mas jamais poderíamos ser um em concordância com as afirmativas da Sra. White.

Poderíamos citar muitas outras contradições, mas perderíamos o objetivo desse escopo, que é dar um panorama geral na doutrina adventista.


Pr. João Flávio Martinez colaborou com este artigo.
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