quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NÃO JOGUE PEROLÁS AOS PORCOS.

                                             
As paranóias, fobias, medos, e ambições, necessitam
desesperadamente de um "deus" para se sublimarem. De
preferência, esteticamente impecável e irresistível. Viver a verdade,
liberdade, justiça, em amor e paz incomodam o nosso ser.
Quando os véus caírem, quando os céus se abrirem, quando o
santuário do coração humano for deslacrado, quando o que é oculto
for revelado, quando o que é sussurrado for um brado audível,
quando o que é aparente der lugar ao que é patente, quando a Luz
iluminar todas as trevas e todas as ignorâncias, e quando todo joio
for joio e todo trigo for trigo — então, os homens, todos eles, todos
nós, entenderemos como temos blasfemado contra o santo-dossantos
do coração humano; e, também, como a religião e sua moral
de juízos e certezas, foi satanás na história, e, além disso, foi a
principal responsável por afastar milhões, bilhões de homens e
mulheres, da genuína experiência de Deus.
O “deus” que para Nietzsche morreu foi o “deus” que já nasceu
morto: o “deus” da religião.
Os sacrilégios, as blasfêmias, as irreverências, os confrontos, as
acusações, por vezes o ódio ou o sarcasmo mais ferino que a lamina
de uma navalha afiada o dia todo — e que são encontrados em
Nietzsche, são todos próprios se deixarmos de lado Deus, e
pensarmos apenas em “deus”, “igreja” e “cristianismo convencional”.
A oração de Nietzsche transcrita acima, é uma confissão de amor ao
que Ama, e é a declaração de uma alma que, mesmo
enlouquecida de desejo de verdade, sabe quem É Aquele que É, e
sabe quem Ele É — apesar de todos os véus de linguagem que
‘aparentemente’ fizessem separação entre ele e Deus.
O “deus” que Nietzsche anunciou seu óbito, aprioristicamente, já está
morto mesmo. A hipocrisia de conveniência, ou a nossa estupidez é
que não vê. Quando os nossos olhos se descortinam, apenas
constatamos o seu óbito.
Esse “Deus” das virtudes legalistas, da religião da moral, da justiça
humana — é o grande promotor das guerras e das desarmonias
vistas e vomitadas neste planeta moribundo, porém muito ocupado
pelos “temas de mosquito” dos grupos formalistas e
fundamentalistas existentes na terra. "Quanto mais ritualismo e
cerimonialismo - menos verdade".
Neste mundo-sistema, e de fachada, ser é irrelevante e desprezível, o
importante é parecer.
Na atualidade, o importante é acontecer. Sendo assim, substitui-se o
Ser, pelo fazer, e o existir pelo acontecer. Assim, as pessoas só se
sentem existindo se estiverem acontecendo na sociedade, dentro dos
padrões estabelecidos, nas formas de ser mais fúteis e vãs possíveis.
E, se não estiverem engajadas em um ativismo frenético e tido como
importante, não se sentem sendo.
Esse “deus” é a morte do homem e da terra, e, não é Deus. Deus é
pura loucura para a vaidade sapiental, e totalmente escandaloso para
a liturgia religiosa da moral fétida de fachada. Esse, como anunciou o
Criador quando aqui esteve em um chassi humano, é o “deus desse
mundo”, e tem sido assim desde os primórdios frequentemente um
diabo. Esse “deus” tem que morrer.
Só as vidas lúcidas pela graça de Deus em Cristo Jesus, tem a
capacidade de enxergar e ver o óbito desse "deus".(     POR FLÁVIO S; SILVA.


VERDADE LIBERTADORA.

                                                                   

                   


"PASSSAMOS A VIDA INTEIRA CULTUANDO A NOSSA AUTO IMAGEM, UMA IMAGEM DEFINIDA DO QUE PENSAMOS DE NÓS; FUGIMOS DAS CRÍTICAS VERDADEIRAS DE QUEM NOS AMA POIS ELAS É REAL E PÕE EM RISCO NOSSO MUNDO INRREAL ONDE LÁ SOMOS O DEUS DE NÓS , ENTÃO DIGO: É DEFINITIVO PARA SERMOS DESTRUIR O AUTER EGO , DEVEMOS SAIR DE DENTRO DE NÓS E NOS VÊ PELOS OLHOS DO OUTRO."              (FLÁVIO S. SILVA.)

domingo, 4 de dezembro de 2011

SHOW GOSPEL. UMA CONTRADIÇÃO,


Culto Verdadeiro a Deus Não é Show,
e
Louvor Agradável a Deus Não é Baderna




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Qual O Culto que Agrada a Deus?
Qual o Louvor Que Deus Pede?





Pastor Calvin Gardner
Pastor Jorge Nelson Lopes
2006


 
Diante das afirmações ousadas de um ministrante de louvor batista cremos que esse ministrante está equivocado quando este enfatiza que Deus aceita, e até prefira, show e louvorzão. Não cremos que Deus é silencioso ao modo aceitável de O cultuar e O louvar. Através dessa refutação, procuramos estabelecer o culto que agrada a Deus e qual o louvor que Deus pede. A adoração e louvor que agrada Deus na Sua casa estão impressas na bíblia.  Estão claramente afirmadas para todos que tenham olhos para ver.

 

Qual O Culto que Agrada a Deus?
 

O culto que agrada a Deus é aquele que vem de um coração puro (Sl 15.1-5; I Tm 2.8). Está claro que aquele que habitara no Teu tabernáculo e no Seu santo monte é aquele que anda com as mãos santasno temor de Deus, e não com uma liturgia de atitude criativa que usa a cultura de um povo como padrão.  As mãos santas que devem ser levantadas são as de um coração puro e não destes membros da anatomia em quais o pecado habita (Rm 7.18, 23). As mãos que devem ser levantadas em oração são as que são santas.  De outra forma Deus não nos ouvirá (Sl 66.18, “Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá”).  É melhor orar, e adorar, com um coração puro.

Pureza de coração no temor do Senhor nos levará a fazer tudo para a glória de Deus na igreja (Pv 1.7; Ec 12.13; I Co 10.31; Ef 3.21). O adorador temente a Deus não ousará adicionar qualquer atividade conforme o seu coração, mas se limitará àquela adoração que a bíblia estabeleceu como aceitável no culto da igreja. Uma atitude de temor a Deus desprezará a criatividade oriunda do seu próprio coração naquilo referente à adoração a Deus. Um exemplo disso é o rei Davi.  Ele foi criativo em sua forma de adoração, pois quis erguer um templo a Deus. O desejo foi excelente mas a ação foi proibida. A idéia de adorar a Deus foi reprovada por ele ser homem de guerra e ter derramado muito sangue (I Cr 22.8 e 28.3). Nisso entendemos que o culto que agrada Deus não é medido somente por um coração sincero, ou por uma atitude criativa, mas o culto desejado por Deus é aquele baseado no ensino da Palavra de Deus. A emoção não é espiritualidade, mas submissão à Palavra de Deus cria aquele coração puro que é adoração aceitável.

Paulo se refere aos coríntios, como santificados em Cristo Jesus. No entanto ele os escreve relatando os problemas deles.  Esses problemas não eram comportamentos adequados de santificados em Cristo Jesus. Ele ensinou-os que o culto a Deus não deve ser com fornicação, desunião ou desordem (I Co 1.1,2; 3-11; 14). Deus não aceita culto, senão aquilo ao nível dos santificados em Cristo Jesus.
Talvez alguém, querendo celebrar louvores, decida fazer de uma forma espetacular a adoração com programação cheia de coreografias, músicas, instrumentos, vestimentas extravagantes, efeitos, etc. Muitos vão gostar e apoiar esses louvores, e, de fato, acabam achando que estão louvando a Deus. Todavia sendo o coração enganoso, poderão estar agradando somente a carne (Jr 17.9; I Jo 2.16). Pode ser que nenhum destes seja conhecido por Deus (Mt 7.21-23).

Não podemos ser guiados por pensamentos criativos ou simplesmente por um coração sincero. Temos que nos limitar ao padrão neotestamentário. A igreja não tem o luxo de legislar, mas somente executar o que Jesus tem mandado (Mt 28.18-20).  Fomos criados na imagem de Deus e por isso, contrário aos animais, temos o poder de controlar nossas emoções. Ser racional e controlar as emoções é fundamental quando cultuamos a Deus (I Co 14.32, 40). Deus é tão grande que não temos todo o conhecimento apropriado para adorar a Deus corretamente (Jó 38).  Por isso é básico que nos limitamos à Sua Palavra.  Se O adoramos sendo guiados somente pelo nosso coração, provavelmente será uma adoração enganosa e perversa (Jr 17.9, “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”). Não segue seu próprio coração. Segue o que Jesus legislou, a bíblia.

Podemos questionar se as coreografias, louvorzão, etc., agradam a Deus, uma vez que, além de não serem bíblicas, estas não produzem o arrependimento, a mudança de comportamento para a santidade, e nem promovem a edificação nas Escrituras (Ef 4.15-24). Se fossem essas invenções modernas que balancem o corpo e estouram os timpanais e muitas vezes aparentem que tenham origens das profundezas de espiritualidade, se fosse realmente tudo aquilo que aparentam, por que a carne é bem alimentada por elas e somente as emoções são exercitadas por tais produções? Por que tais cultos não levam para maior evangelização ao mundo pecador? Por que não prolifere o culto domestico que inclui a leitura bíblica com a família e oração conjunta pela obra de Deus, os sem Cristo, doentes, etc.? Por que não tais produções espetaculares e talentosas não geram maior crescimento na graça e no conhecimento de Jesus Cristo? Não produzem tais virtudes por não ter o alvo de admoestar ou ensinar doutrina, algo que é primordial para qualquer renovação correta e bíblica (Cl 3.10; I Pd 2.2). Tais virtudes serão realidades exclusivamente pelo ensino profuso de doutrina, cantada ou pregada.  Tanto mais profuso, melhor.  O Apóstolo Paulo ensinou aos da igreja em Colossos: “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”, Cl 3.16. Portanto, se a adoração não admoesta ou ensina de Jesus Cristo, não é agradável a Deus.

Para provar que não é permitido a cultuar a Deus segundo a nossa “bem-intencionada” imaginação citamos um caso bíblico entre muitos. Aquilo que o rei Davi programou, segundo o seu coração bem intencionado, com todo um show para levar o altar para Jerusalém, foi, para ele, recomendável e bonito.  Todavia, para Deus, foi uma terrível imprudência (II Sm 6.1-7).  Para provar ainda mais essa tese que não é permitido a Deus poderíamos falar da adoração segundo o coração de Aarão e dos filhos de Israel. Esse show produziu um bezerro de ouro (Êxodo 32).  O culto que naturalmente sobe do coração leva à satisfação da carne.  Este não é a adoração que agradou Deus. Poderíamos falar da adoração prestada segundo o coração de Gideão em Juizes 8.27, ou da adoração inventiva apresentada pelo povo de Deus com o rei Acaz, uma adoração carnal tal que tinha que ser tirada em II Reis 18.4. Todos destes casos foram do coração e foram prestados com emoção profunda e religiosa. Mas para Deus tudo disso foi enfado. Ele os repugnava! Poderíamos falar também da adoração que emanaria das emoções do Apóstolo João em Apocalipse 19.10; 22.8,9 que eram sinceras, mas levaram o apóstolo João ser repetidamente reprovada. Se Deus desejava criatividade e coisas novas no culto dEle, nenhum desses casos citados teriam trazidos a pesada correção do Senhor.
Por estes exemplos bíblicos entendemos que o culto correto NÃO é uma ATITUDE CRIATIVA feita com o maior esforço do adorador ao Deus que TUDO merece. Por falar de merecimento, Deus não merece o culto inventivo do homem que despreza a Sua única regra de fé e ordem, a Sua Palavra.

Pode ser que o culto que agrada Deus seja antiquado, na opinião de alguns, mas o Espírito Santo ajuda as nossas fracas manifestações de O adorar como Ele nos ensina na Palavra de Deus, e, pelo ministério dEle, a verdadeira adoração chega a Deus (Rm 8.26,27).

Por Deus não mudar (Ml 3.6), o culto que O agradou na Palestina, e na Ásia no primeiro século, agrada Ele completamente neste país sul americana no século XXI. 
Qual o Louvor Que Deus Pede?

 É explicito e claro que o louvor que Deus pede é louvor espiritual (Jo 4.23,24).  Deus é Espírito.  Por isso o louvor a Ele deve ser exclusivamente espiritual.  O louvor espiritual agradável a Deus tem a sua fonte naquilo que Deus regenerou em Seu povo pela Palavra de Deus, ou seja, no homem novo (I Pd 1.23).  É esse espírito, ou homem interior, que deleita-se na lei de Deus (Rm 7.22).  É esse espírito, ou homem novo, que canta ao Senhor com graça, admoestação e doutrina em salmos, hinos e cânticos espirituais (Cl 3.10, 16).  É este louvor espiritual, oriundo do homem novo, que o apóstolo Paulo instruiu na sua carta aos coríntios: “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.”, 1 Coríntios 14.15. É este o louvor e adoração que Deus pede. 


Qualquer tradição que é bíblica não pode ser mudada sem desviar-se da bíblia.  Para reforçar o ensino aos Tessalonicenses, o apóstolo Paulo, pela inspiração do Espírito Santo deixou registrado: “Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.” - II Ts 2.15. O louvor usando os hinos, taxados como liturgia repetitiva, e, portanto, desprezível, por este ministrante batista de louvor, tem que ser afirmado que o hino é um louvor bíblico e, portanto, recomendável e aceitável. O Salmista, o próprio Jesus, e os Apóstolos incluíam os hinos nos louvores deles. Observe os seguintes versículos:

Salmista: “E pós um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR”, Salmos 40.3. Se o Cristão quer louvar o seu Deus corretamente, cantará hinos.  Essa musica é nova, não no sentido de moderna, mas no sentido de diferente, diferente daquela anteriormente cantada pelo salmista na sua vida anterior e pecaminosa. Sendo feito uma nova criatura em Cristo, tudo se faz novo (II Co 5.17).  O que saiu do homem novo gerado pelo Espírito Santo foi um hino!

Jesus: “E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras.”, Marcos 14.26. Se o seu desejo, ou o desejo da sua igreja é de conformar à imagem de Cristo, cante hinos nos cultos!

Apóstolos: “E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam”, Atos 16.25.  Se desejes seguir o exemplo neotestamentário, cante hinos, na aflição ou até em praça pública e lugares onde os ímpios predominam! Hinos ensinam verdades de Deus, de Cristo, da salvação, do arrependimento, da fé verdadeira, da esperança abençoada da vida no porvir, etc.

O Espírito Santo inspirou o ensino da necessidade e dever de usar hinos.
Espírito Santo: “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”, Colossenses 3.16. Se quiser louvar a Deus na maneira que o Espírito Santo ensinou, cante hinos junto com os salmos e cânticos espirituais. Uma observação: Cânticos espirituais não são cânticos emocionais. Cânticos espirituais são a expressão do homem novo com admoestação e doutrina. Apesar do povo latino identificar-se com emoções expressadas com gritaria, abraços apertados, gargalhadas abertas, tudo na maior transparência e inibição, o louvor que Deus pede não é cultural mas do homem novo.  Portanto, é espiritual. Este homem novo renova e identifica-se com o conhecimento maior e doutrinário de Cristo Jesus no culto reverente e com a maior ordem.

Deus não muda de cultura em cultura.  Ele nunca pede gritaria (Ef 4.31), o levantar das mãos físicas (mas das santas, I Tm 2.8), danças sensuais (Mt 6.24; I Jo 2.16) ou palmas nas igrejas (Hc 2.20).
O louvor que Deus pede não é feita com sentimentos profundos que manifestam-se com giros e gestos corporais ou musica alta e rítmica apenas por ser num lugar religioso (“nem neste monte nem em Jerusalém”, Jo 4.21) O louvor que Deus pede é através aquilo que Deus gerou nos Seus pelo Seu Espírito Santo, ou seja, o espírito regenerado (Ef 2.1-10). Este louvor se expressa com reverencia e ordem na Sua casa (Hc 2.20; I Tm 3.15).

Pode ser que muitos tenham dificuldade ou de adorar Deus em espírito ou de gostar de mortificar a carne na adoração por não possuem tal homem interior que deleita-se na lei de Deus. Na face do desgosto de uns para com o louvor que Deus pede e por ter um gosto daquele louvor que é abominação, só existe uma mensagem: “Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1.15).

INSTRUMENTOS MUSICAIS E AS IGREJAS.


NÃO USO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS NO CULTO DO NOVO TESTAMENTO.



Pr. Anízio Gomes



Nos últimos duzentos anos popularizou-se o uso de instrumentos musicais mecânicos no culto a Deus. No entanto o Novo Testamento não apresenta um só verso que concorde com esta prática, e também a história da igreja rejeita o uso de instrumentos musicais. Mediante o exposto pretendemos abordar o assunto de maneira bíblica, procurando estabelecer um padrão verdadeiramente bíblico, santo e espiritual para a música nas igrejas locais (batistas fundamentalistas) do Senhor Jesus Cristo.

Os defensores dos instrumentos musicais advogam que no Velho Testamento Deus autorizou o uso dos instrumentos musicais e se assim o fez de uma vez para sempre. Citam várias passagem do Velho Testamento onde os instrumentos musicais são citados ou utilizados. Dando-se assim por satisfeitos, não se preocupam com o que preceitua o Novo Testamento. Porém todos eles concordam que muita coisa que era parte integral do culto no Velho Testamento caducou com a vinda do Messias e citam corretamente que “o fim da lei é Cristo” (Rm.:10:4) e que “a lei e os profetas profetizaram até João” (Mt.:11:13), além disso todos ensinam que o sábado, a circuncisão, a lei e tantas outras práticas não fazem parte do contexto neo-testamentário, no entanto negligenciam quando o assunto é o uso dos instrumentos musicais no culto a Deus promovido pelas igrejas locais.

O Senhor Jesus Cristo ensina que o culto exigido por Deus dos seus verdadeiros adoradores é um culto verdadeiro e espiritual, “mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem”.(João 4:23), durante a maior parte da história da igreja de Cristo este texto tem sido interpretado como um contraste entre o velho e o novo pacto. Para grandes homens do rastro de sangue, este texto é um divisor de águas entre a adoração no Pacto Mosaico e a Nova Aliança no sangue de Cristo, para estes os Judeus estavam certo ao adorarem em Jerusalém porém é chegada a hora em que o culto material (físico) não mais era importante pois o evangelho era chegado, ficando assim evidente que de algum modo o culto prestado pelos judeus não preencheram os pré-requisitos espirituais, exigidos pelo padrão do Novo Testamento, este contraste fica evidente quando comparamos a estrutura da adoração do Velho Pacto com a do Novo Concerto. Comparemos:

O escritor de Hebreus apresenta no capítulo 9:1-10, que a adoração no Velho Concerto é feita, em preceitos meramente carnais como: estrutura material (tabernáculo/templo); vestimentas específicas para os ministrantes (sacerdotes); iluminação especial (candelabros); queima de incenso; instrumentos mecânicos de músicas; sacrifícios de animais. Percebemos claramente que todo este aparato aponta para o sentido físico, carnal do ser humano. “Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificativas da carne, impostas até ao tempo da correção” (Hb 9:10).

Já no Novo Testamento encontramos a adoração sincronizada com o sentido espiritual do homem, vejamos: o templo passou a ser espiritual; (I Co:3:16; Ef 2:19-22); oração dos salvos em lugar de incenso (Ap.5:8); a música faz a melodia no coração (Ef: 5:19); o sacerdócio universal dos salvos (Hb.13:15; I Pe.2:5,9).

Pelo que podemos perceber na comparação entre os pactos, há um claro favorecimento, a interpretação do contraste. Essa comparação não colabora com a alegação simplória, de que adoração espiritual é o fazê-la com sinceridade de coração, não importando nem a forma nem o meio, mas sim o estado do adorador. Logo, pelo exposto, fica evidente que a adoração é espiritual quando praticada de modo espiritual e não material, animal, carnal e diabólico.

Eu sei que há cinco gerações bons pastores têm sido ensinados pelos seus pastores (aqueles que os treinaram) que é bíblico o uso de instrumentos no culto da igreja do Senhor Jesus. Estes obreiros têm defendido uma prática musical santa e ordeira, mesmo fazendo guerra aqueles que são depravados e desrespeitadores do culto santo. No entanto, o que os nossos amigos e fiéis pastores defensores dos bons instrumentos não perceberam que também eles estão ferindo os princípios do Novo Testamento, quando o assunto é a música. Ao adotarem uma prática que Cristo não ensinou e não praticou, sendo verdade que também as igrejas do período histórico no qual o Novo Testamento foi escrito, não ensinou nem praticou tal coisa. Sendo o Novo Testamento um documento no qual não há registro do uso de instrumentos musicais nos muitos cultos nele registrados. Ficando assim evidente que essa prática é estranha a Cristo e à Sua igreja, logo deve ser extirpada do meio dos fieis adoradores dos dias atuais.

Portanto, o que propomos para que as igrejas batistas fundamentalistas continuem fieis a Cristo, quanto ao assunto música, é uma volta à Bíblia. Precisamos desconstruir os devaneios doutrinários que os nosso bons pastores nos transmitiram nos últimos séculos, e assim voltarmos àquela antiga prática de entoarmos hinos ao nosso Deus com somente os lábios, (à capela) como foi praticado pelas igrejas fies através dos séculos e pelo próprio Senhor Jesus na ocasião da instituição da ceia do Senhor “E tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras”. (Mt.: 26:30) e em outro lugar assim se expressa “Cantar-te-ei louvores no meio da congregação” (Hb.: 2:12). O Senhor Jesus Cristo não tocou instrumento e sim cantou hinos a Deus Pai no meio da igreja. E você vai imitá-lo como nos ensina a Palavra de Deus ou vai seguir o seu próprio conselho. Quero finalizar dando uma definição bíblica para louvor “.isto é o fruto dos lábios que confessam o Seu nome” (Hb.13:15). Portanto, caro leitor, se és um crente literalista na Bíblia, esta definição é suficiente para que tomes uma decisão correta com relação ao louvor.

DECLINIO ESPIRITUAL


A Espiral Descendente Do Rebaixamento dos Padrões



Em uma carta circular de 2001, o falecido evangelista Gordon Sears fez a profunda pergunta:

     "Por que deveria um [verdadeiro] crente mudar coisa alguma em sua vida, A NÃO SER que seja para melhor?!?!?!"
[por "crente verdadeiro" entende-se um crente total em cada palavra da Bíblia, literalmente interpretada no seu contexto e dispensação, tendo Cristo como seu único e todo suficiente Salvador e Senhor e Deus;
por "mudança para melhor" entende-se mudança para mais absoluta crença pessoal literal e pessoal na Bíblia e no Senhor, maior dedicação a Ele, maior obediência em todas as áreas de sua vida, maior santidade, etc.]

Então ele esboçou alguns dos passos da espiral descendente da usual rejeição de padrões morais mais fortes para se passar a padrões morais mais fracos:

     (1) Quando o padrão de MÚSICA muda para mais baixo . . . então o padrão do VESTUÁRIO também muda para mais baixo;
     (2) Quando o padrão do VESTUÁRIO muda para mais baixo . . . então o padrão de CONDUTA também muda para mais baixo;
     (3) Quando o padrão do CONDUTA muda para mais baixo . . . então o senso de valor que se dá à VERDADE de Deus também muda para mais baixo; e
     (4) Quando o padrão da VERDADE de Deus é mudado . . . então temos ANARQUIA ESPIRITUAL!"

Isto descreve o caminho que muitas igrejas batistas fundamentalistas estão tomando, e a aceitação daquilo que chamam de "Música Cristã Contemporânea" é parte integral do processo carnal e satânico.

David Cloud


AS 12 RAZÕES PARA ELIMINAR O ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA Por Alan Capriles

Sei que o entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica, que parecerá um absurdo a tese que defendo. Mas, além de não estar sozinho
 na luta contra o "culto show", estou ainda muito bem acompanhado, por pastores renomados, como Charles Haddon Spurgeon, que no século XIX já havia escrito sobre este perigo, alertando que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa em curto espaço de tempo. E é neste estado de lastimável fermentação que se encontra a massa evangélica atual.
Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, ou corais, ou grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto e nos eventos por ela realizados. Na maioria das igrejas o período de culto é tomado deste tipo de apresentações, com a desculpa de que "é pra Jesus". Mas, quando analisamos racionalmente, e a luz das Escrituras, a verdade é que tais apresentações não passam de entretenimento, com verniz de santidade e capa de religiosidade.
Que ninguém fique ofendido. Eu mesmo gostaria que alguém houvesse me alertado disso na época em que eu, cegamente, gastava horas com ensaios de conjuntos e de peças teatrais. E eu me convencia de que isto era a obra de Deus.

Mas, no fundo de meu coração, eu sabia que havia algo de errado, que não era nisto que Jesus esperava que seus discípulos se focassem, ou se esforçassem. Como ninguém me despertou, busquei a Deus em oração e o próprio Espírito Santo, por meio das Escrituras, convenceu-me do meu erro.
Desde então, tenho meditado tão seriamente a respeito disto, que encontrei mais de dez razões para eliminar por completo o entretenimento dos cultos na igreja que pastoreio. E já o fizemos! Substituimos o tempo que antes gastávamos com ensaios entre quatro paredes, pelo evangelismo bíblico na comunidade e pela oração nChamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27). No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33)

os lares. E, quanto às apresentações nos cultos... sinceramente, não estão fazendo a menor falta.
Mas, vejamos porque o entretenimento deve ser eliminado dos cultos que realizamos ao Senhor:
1 - O Senhor nunca ordenou entreter as pessoas
Esta já seria uma razão suficiente, que dispensaria os demais argumentos. O problema é que raramente se encontra hoje uma igreja que queira ser bíblica, composta por membros que só desejem cumprir a vontade de Deus, expressa em sua Palavra. Assim sendo, talvez seja necessário ainda os argumentos a seguir.
Chamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27). No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33)
2 - Entretenimento não atrai ovelhas
Chamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27). No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33)
3 - Entretenimento afasta as ovelhas
As verdadeiras ovelhas não se satisfazem com apresentações durante o culto. Elas querem oração e palavra, edificação e unção. Uma ovelha de Cristo não procura emoções, mas a Verdade, para que se mantenha firme no caminho da vida eterna (Jo 6:67). Quanto mais o pastor encher o culto com apresentações, mais rápido as ovelhas sairão em busca de uma verdadeira igreja, que priorize a oração e a palavra de Deus 
Aos poucos, a "igreja-teatro" deixará de ter ovelhas para estar ainda mais cheia, porém de bodes, que gostam de uma boa distração. E, infelizmente, o que muitos pastores buscam hoje é quantidade, o crescimento a qualquer custo. E, com este fermento, a massa realmente cresce...


4 - Entretenimento reduz o tempo de oração e palavra
O tempo de culto já é muito limitado, chegando a no máximo duas horas. Quando se dá oportunidade para apresentações, o tempo que deveria ser usado para se fazer orações e se pregar a palavra de Deus torna-se curtíssimo. Em algumas igrejas não chega nem a trinta minutos! Como desenvover uma mensagem expositiva em tão curto espaço de tempo?
5 - Entretenimento confunde os visitantes
Os visitantes concluem que a igreja existe em função disto: conjuntos, corais, coreografias, peças teatrais, ou qualquer outro tipo de apresentação que torne o culto um show. E eles passam a frequentar os cultos com esta expectativa, esperando pelo próximo espetáculo.
6 - Entretenimento ilude os membros
O membro pensam que está servindo a Deus com suas apresentações. Desta forma, sua consciência fica cauterizada para atender aos chamados para a escola bíblica, para o evangelismo e para socorrer os carentes. Afinal de contas, ele pensa que seu chamado é para as artes, e não para serviços que não lhe colocam debaixo dos holofotes (que, aliás, são muito comuns nas igrejas hoje em dia).
7 - Entretenimento é um desgaste desnecessário
Quanto esforço é despendido para que tudo saia perfeito! Uma energia que é gasta naquilo que o Senhor nunca mandou fazer! Será que ainda sobram forças para se fazer o que realmente o Senhor manda? (Lc 6:46)
8 - Entretenimento coloca os carnais em destaque
Pessoas que raramente aparecem nos cultos de oração e estudo bíblico, e que nunca comparecem ao evangelismo, geralmente são as mesmas que gostam de aparecer cantando, dançando ou representando nos cultos mais cheios. A questão é: Por que dar destaque justamente para estes membros carnais?
9 - Entretenimento promove disputas
Disputas entre membros, entre conjuntos e até entre igrejas. Quem canta melhor? Quem dança melhor? Que conjunto tem o uniforme mais bonito? Quem recebeu mais oportunidade? Quanta medíocre carnalidade... (1 Co 3:3; Tg 4:1)
10 - Entretenimento alimenta o ego
O entretenimento não gera fé, mas fortalece o ego dos que amam os aplausos e elogios. Apesar de sua roupagem "gospel", o fermento dos fariseus continua tão venenoso quanto nos dias de Jesus (Mt 23:5-6; Lc 12:1)
11 - Entretenimento é um desperdício de tempo
Se o mesmo tempo que as igrejas gastam com ensaios e apresentações fosse utilizado com oração e evangelismo, este mundo já teria sido alcançado para o Senhor! (Ef 5:15-17)
12 - Entretenimento não é fazer a obra de Deus
A desculpa para o entretenimento é que este seria uma forma de atrair as pessoas. Mas a questão novamente é: que tipo de pessoas? Se entretenimento fosse uma boa alternativa, não teria a igreja apostólica usado de entretenimento para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava o evangelho, porque sabia que nele há poder. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16). Mas o entretenimento... O entretenimento é a artimanha do homem para a perdição de todo aquele que duvida.
Quero concluir com uma palavra aos pastores. De pastor, para pastor. Amado colega de ministério, não duvide do poder do evangelho para atrair e converter as pessoas. Não queira encher sua igreja com atividades vazias e atraentes ao mundo, mas que não tem o poder do Espírito Santo para converter vidas. Tenha coragem e limpe sua congregação desta imundície egocêntrica. Talvez com isto você perderá alguns membros, mas não perderá ovelhas, somente bodes. Tenha fé em Deus e confie no modelo bíblico para encher a igreja, que é a oração, o bom testemunho e a pregação ousada do genuíno evangelho de Cristo.



 




Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).